Resistência à insulina pode ser risco para a asma

Tem resistência à insulina? Então muito cuidado porque poderá vir a padecer de asma! Um estudo publicado recentemente no Clinical and Experimental Allergy indica que insulinoresistência está relacionada com sintomas de asma, que esse efeito é mesmo superior ao da obesidade e que é independente de se pertencer ao género feminino ou masculino.

Os autores do estudo examinaram mais de 4 mil indivíduos que já haviam sido examinados entre 1999 e 2001, tendo medido o índice de massa corporal, a circunferência da cintura, entre outros índices, bem como a glicose e a insulina.

Ora, a resistência à insulina estava efectivamente associada a um maior risco de ter sintomas de asma. As razões para essa associação não são, actualmente, claras.

 

Fontes:
http://www.ingentaconnect.com


Quanto maior é o nível de ácido fólico, menor é a dificuldade em respirar?

Níveis elevados de ácido fólico estão associados a menor risco de dificuldades respiratórias e atopia, diz um estudo agora publicado no The Journal of Allergy and Clinical Immunology.

Os cientistas analisaram os dados de mais de oito mil pessoas com mais de dois anos de idade, incluindo níveis de ácido fólico e de IgE (um marcador de inflamação associado à alergia), e concluíram que quanto mais alto eram os níveis daquela vitamina, menor a quantidade de IgE, menor a atopia e menores as dificuldades respiratórias.

Além disso, níveis mais elevados de ácido fólico no organismo estavam associados a um risco mais baixo de diagnóstico de asma, embora os números obtidos não tenham tido relevância estatística. Este estudo vem contrariar outros autores que afirmam precisamente o contrário. A controvérsia mantém-se. 

Fontes:

http://www.jacionline.org/article/S0091-6749(09)00387-X/abstract 


Cães e gatos podem ser os melhores amigos contra as alergias

Os animais de estimação, designadamente cães e gatos, parecem ter um efeito protector contra as alergias, embora não impeçam a asma. Segundo um estudo realizado na Holanda e publicado na revista Allergy, as crianças que privam desde cedo com animais estão mais protegidas contra a sensibilização a alergéneos inalados, mas esse contacto precoce não parece prevenir o desenvolvimento de asma durante a infância.

O estudo em causa analisou os dados de quase 3000 crianças que participaram noutro estudo, o PIAMA, tendo avaliado a relação entre a existência de animais em casa, a sensibilização a alergéneos, a asma e os sintomas respiratórios desde o nascimento até aos 8 anos de idade.

Os resultados mostram que as crianças que tinham um gato ou um cão em casa desde os três meses de idade tinham menos sensibilização a alergéneos, isto é, menos alergias. A presença de gatos diminuiu a alergia aos ácaros da casa e a presença de cães reduziu a alergia aos pólens. Contudo, a prevalência de asma não foi afectada.

Assim, os cientistas holandeses não desaconselham a adopção de animais no primeiro ano de vida das crianças com o objectivo de minimizar o risco dela se tornar alérgica.

Fontes:

http://www.ingentaconnect.com/content/mksg/

all/2009/00000064/00000008/art00014 

 

Asma persistente e azia

As crianças e adolescentes com asma persistente têm uma elevada prevalência de refluxo gastroesofágico, que normalmente manifesta-se como azia, quer quando estão deitados (de costas), quer quando estão de pé, embora não haja qualquer relação com os testes de função respiratória.

 

A maior frequência de refluxo gastroesofágico em adultos durante a noite já havia sido demonstrada, tendo-se provado inclusivamente uma associação com sintomas respiratórios.

 

No sentido de perceber o que se passava em crianças com asma persistente, investigadores da Unidade de Gastrenterologia Pediátrica de um Hospital de Porto Alegre, no Brasil, analisaram 38 doentes durante dois anos através da monitorização do pH dentro do esófago e da comparação com os resultados das espirometrias. Foram considerados como sintomas de refluxo a regurgitação, a indigestão e a dor abdominal.

Os resultados, publicados no Journal of Asthma, indicam que a prevalência de refluxo era muito mais elevada nas crianças e adolescentes com asma persistente.

Fontes:
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/

 

Problemas de sono em crianças asmáticas resultam em problemas comportamentais

Os problemas respiratórios durante o sono são um factor independente de problemas de comportamento numa larga percentagem de crianças com asma a viver em centros urbanos.

 

Um estudo desenvolvido por uma equipa de profissionais de várias áreas propôs-se investigar a relação entre problemas respiratórios durante o sono e problemas comportamentais em 194 crianças com idades compreendidas entre os 4 e os 10 anos, residentes em cidades e que estavam envolvidas em programas de asma nas escolas. Para tanto, avaliaram itens como o ressonar, a atenção e a hiperactividade.

 

Os resultados, divulgados no Pediactrics, mostram que 33% das crianças tiveram distúrbios respiratórios durante o sono, sendo que estas tinham pior comportamento. Entre as queixas contavam-se, por exemplo, ansiedade e depressão, comportamento antissocial e hiperactividade.

Os autores concluem que o rastreio sistemático deste tipo de distúrbios numa população de alto risco pode ser útil na identificação de crianças que poderão beneficiar de ajuda. 

Fontes:
http://pediatrics.aappublications.org/cgi/content/abstract/124/1/218 


Novas técnicas permitem diagnóstico mais precoce

 As novas técnicas de diagnóstico poderão ajudar a diagnosticar a asma de forma mais precoce nas crianças mais novas.

 

O estudo ADEM (Asthma DEtection and Monitoring study), que incluiu 200 crianças com sintomas respiratórios recorrentes e 50 crianças sem esses sintomas (grupo controlo), procurou desenvolver métodos não invasivos de diagnóstico da asma, utilizando marcadores inflamatórios no ar exalado e medidas da função pulmonar. O estudo analisou, também, polimorfismos e perfis genéticos.

A conclusão do estudo é que, de facto, a utilização dessas novas técnicas pode antecipar o diagnóstico da asma, o que terá consequências na abordagem da doença num vasto grupo de crianças com sintomas. Ao mesmo tempo que permitem evitar o tratamento desnecessário em crianças com sintomas transitórios, estas técnicas ultrapassam o problema da falta de tratamento nas crianças que realmente sofrem de asma. Desta forma, poder-se-á talvez influenciar o próprio prognóstico.  

Fontes:

http://www.biomedcentral.com/1471-2458/9/210 

 

 

Amamentação parece associada a menos asma

 O aleitamento materno está associado a uma redução do risco de asma em crianças até aos 8 anos de idade, mesmo quando há história familiar de atopia. É o que afirma um estudo agora publicado no Thorax.

 

Os investigadores estudaram 3115 crianças nascidas entre 1996 e 1997 que participaram no estudo PIAMA (Prevention and Incidence of Asthma and Mite Allergy), tendo recolhido dados sobre a amamentação e a asma. Aos 8 anos, mediram a imunoglobulina E (IgE) específica a alergéneos no ar e a reactividade brônquica.

 

Ao todo, 35% das crianças foram amamentadas pelas mães durante mais de 16 semanas. Aos 8 anos, 12,6% tinham asma.

 

Verificou-se que as crianças que tinham sido amamentadas durante aquele período tinham uma prevalência mais baixa de asma entre os 3 e os 8 anos de idade, quer as mães fossem alérgicas, quer não fossem. Não se observou qualquer relação entre a amamentação e a hiperreactividade brônquica, nem com as alergias paterna e materna.

Até à data, a influência da amamentação na prevenção da asma tem sido objecto de vários estudos, mas permanecia a incerteza sobre a associação com a idade da criança ou a atopia materna e paterna.

Fontes:

http://thorax.bmj.com/cgi/content/short/64/7/558?q=w_thorax_current_tab


Papa Férias – Setembro 2008 – Reportagem

Programa de Férias da APA (Associação Portuguesa de Asmático). Reportagem, entrevista com a Vereador da Câmara da Maia, Presidente de APA e Vitor Baía

 

Diagnóstico de asma deve ser confirmado por provas de função respiratória

Fumador há mais de 20 anos, Manuel Santos começou a sentir falta de ar a subir as escadas do prédio onde morava no 2º piso. Optou por subir pelo elevador. Quando a falta de ar passou a interferir com as suas actividades diárias, resolveu procurar um médico, que lhe disse que tinha asma. Dois anos mais tarde, Manuel Santos acabou por descobrir, depois de uma ida à urgência, que, afinal, não sofre de asma, mas de doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC) moderada. Perdeu-se a oportunidade de um diagnóstico correcto precoce.

Sofia tem onze anos. Preocupados com o facto de a criança ter frequentemente tosse e pieira, os pais levaram-na ao médico, que, mesmo sem se socorrer de quaisquer exames, diagnosticou asma. A medicação não resolveu nada e algum tempo depois veio a saber-se que, afinal, a criança tinha uma disfunção das cordas vocais.

Casos como estes são reais. Um estudo publicado no final de 2008 no Canadian Medical Association Journal sugere mesmo que um que cada três adultos com diagnóstico de asma pode não sofrer desta doença.

“Quando avaliámos as pessoas com testes de função pulmonar e retirámos a medicação, não encontrámos asma em 29% dos não obesos e em 32% dos obesos”, afirma o autor do estudo, o Dr. Shawn Aaron, da Divisão de Medicina Respiratória do Instituto de Investigação em Saúde na Universidade de Ottawa, no Ontário, Canadá. Muitos destes casos resultariam, na verdade, de infecções virais, cujos sintomas podem arrastar-se no tempo.

A asma também pode ser confundida com outros problemas de saúde, como a DPOC ou a insuficiência cardíaca congestiva. Isto acontece porque muitos dos sintomas são comuns. Daí a necessidade de confirmar o diagnóstico clínico.

“Precisamos de medições objectivas. Não podemos diagnosticar a asma baseados apenas nos sintomas do doente”, considera a Dra. Jennifer Appleyard, médica no St. John Hospital, em Detroit.

Os autores do editorial publicado no Canadian Medical Association Journal, a propósito daquele estudo, vão mesmo mais longe: “Tentar abordar a asma sem fazer testes de função respiratória é o mesmo que tratar a hipertensão arterial sem medir a pressão ou tratar o colesterol elevado sem medir os níveis de colesterol no sangue” 

Asma confundida com DPOC

Um dos exemplos mais flagrantes de erro no diagnóstico é a confusão entre asma e DPOC nos adultos, sobretudo quando não se recorre a testes objectivos, designadamente a espirometria, que permitam ajudar a distinguir as duas patologias em causa.

A má caracterização da doença e os erros de diagnóstico acontecem em todo o lado, não é só entre nós. Em Novembro do ano passado, A Fundação Britânica do Pulmão chamou todos os indivíduos com mais de 35 anos e diagnóstico de asma ou DPOC (tendo em conta que a esmagadora maioria dos casos de DPOC se deve à exposição continuada ao fumo do tabaco) para serem submetidos novamente a exames, face aos crescentes relatos de confusão entre estas duas doenças respiratórias. As razões incluem falta de pessoal treinado para fazer as espirometrias ou dificuldades na interpretação do teste.

Como explica o porta-voz da Fundação, “na asma, o objectivo é restaurar a função pulmonar. Se a asma não for correctamente tratada, a inflamação que lhe é característica pode afectar os pulmões e provocar lesões permanentes. Na DPOC, a abordagem é bastante complexa e os tratamentos, como a reabilitação respiratória, são cruciais”.

Embora se trate de uma doença progressiva e irreversível, a DPOC, uma espécie de “guarda-chuva” onde cabem a bronquite crónica e o enfisema, pode ser prevenida e tratada, sendo que o diagnóstico e o tratamento precoce podem, senão travar, pelo menos abrandar a sua inevitável progressão. Actualmente, a DPOC mata mais do que o cancro da mama ou da próstata.

Com efeito, um mau diagnóstico pode prejudicar os doentes, na medida em que são levados a tomar medicamentos de que não necessitam e são privados do tratamento correcto para a patologia de que verdadeiramente padecem, o que é susceptível de agravar significativamente o seu estado a médio e longo prazo.

A ausência de recurso a testes objectivos tem outro senão. Em doentes com asma, mas em que o diagnóstico se baseia unicamente na percepção dos sintomas, o tratamento instituído pode ser insuficiente, isto é, pode ficar aquém do que era preciso.

Assim, os exames objectivos como a espirometria são essenciais quer no diagnóstico, quer na avaliação da gravidade, interessando tanto na asma como na DPOC. 

O problema pode estar nas cordas vocais

No caso das crianças e adultos jovens, o diagnóstico diferencial de asma faz-se mais com outras doenças que não a DPOC – é o caso da disfunção das cordas vocais (DCV), uma situação menos grave  mas difícil de diagnosticar.

Esta disfunção caracteriza-se essencialmente pelo estreitamento anormal das cordas vocais durante a inalação, o que provoca obstrução. Em resultado, ocorre um ruído parecido com a pieira. Uma crise de DCV pode facilmente ser confundida com uma exacerbação de asma, mas não responde aos medicamentos utilizados para a asma.

De facto, o tratamento desta disfunção baseia-se em técnicas de ensino de respiração e relaxamento. Mais uma vez, a utilização da espirometria durante um ataque pode ser bastante elucidativa.

Um estudo realizado no Columbus Children’s Hospital (agora chamado Nationwide Children’s Hospital) e publicado em 2007 no Pediatric Pulmonology sugere que, se mais serviços de urgência fizessem uso da espirometria, poder-se-ia diminuir o número de crianças com falso diagnóstico e, inclusivamente, o número de internamentos desnecessários.  

Espirometria deve sempre confirmar o diagnóstico

Parece simples evitar os erros de diagnóstico. Basta recorrer a uma espirometria, um exame que permite medir o fluxo de ar e perceber se existe ou não obstrução brônquica. No entanto, calcula-se que cerca de metade dos doentes com diagnóstico clínico de asma nunca foram sujeitos a este exame. Dispensar o teste pode até ser mais rápido e barato, mas tratar de forma empírica pode não ser boa prática.

Mas é preciso que fique claro, a espirometria não fornece um diagnóstico isoladamente, tem de ser interpretada pelo médico à luz da sintomatologia! Isto é, uma espirometria exclui um diagnóstico de DPOC, mas não exclui asma. Por vezes, são necessários outros exames de avaliação respiratória para um diagnóstico correcto. O conjunto dos exames de avaliação respiratória, incluindo a espirometria, são habitualmente chamados “provas de função respiratória” (ou provas de função ventilatória).

A espirometria pode ser realizada com fiabilidade com um equipamento que pode estar presente em qualquer consultório médico, por um preço não muito alto. Mas a verdade é que a interpretação dos resultados da espirometria requer mais treino do que medir a pressão arterial ou interpretar uma análise ao colesterol. Ainda assim, isso não pode servir de desculpa. O desejável é que este teste se torne uma rotina nos cuidados de saúde primários, em vez de ser realizado apenas em hospitais e laboratórios especializados.

Mas este não é o único exame que existe. Outra possibilidade é o peak flow meter, que mede o valor do débito expiratório máximo instantâneo. Quando utilizado pelos doentes no conforto da sua casa, pode perfeitamente confirmar o diagnóstico de asma e ajudar a identificar os agentes ocupacionais que estão na sua origem. No entanto, é muito menos preciso e menos informativo, pelo que, em caso de suspeita de asma, todos os doentes devem ver o diagnóstico confirmado pela espirometria ou outras provas funcionais respiratórias.

Quando necessário, os doentes podem realizar outras provas, por exemplo, a prova de broncodilatação, que consiste na comparação da espirometria antes e depois da administração de um broncodilatador inalado (o tipo de medicação usada para o alívio dos sintomas de asma), ou outras mais complexas, como a prova de metacolina, para o que terão de ser referenciados para um laboratório.

Mas para que os doentes tenham acesso aos melhores meios de diagnóstico, os Governos dos países têm de investir mais na asma. Uma sociedade informada e consciente das técnicas existentes pode participar mais activamente na melhoria dos serviços de saúde.

Fontes:

www.cmaj.cahttp://www.medicalnewstoday.com/articles/130194.php

http://www.sciencedaily.com/releases/2007/08/070830160759.htm 

http://www.medicinenet.com/script/main/art.asp?articlekey=94300

http://health.usnews.com/articles/health/healthday/2008/11/17/

nearly-1-in-3–asthma-cases-may-be-misdiagnosed.html  


Sou asmático. Como posso fazer da minha casa um lugar mais seguro?

Os desencadeantes da asma estão em toda a parte. O ar que respiramos comporta inúmeras partículas. Algumas das partículas de maior dimensão presentes no ar são filtradas pelo nosso nariz e boca quando respiramos, mas as mais pequenas entram nas nossas vias aéreas.

Embora seja no exterior que se encontra mais poluição, pólenes, fumo, gases e outros agentes irritantes ou alergénicos, o perigo também espreita dentro de portas. Alguns alergénios, como os ácaros do pó e os esporos dos fungos, por exemplo, podem ser encontrados em todas as casas. Apesar da sua eliminação permanente ser impossível, podemos adoptar uma série de medidas para reduzir a sua concentração. O mesmo deve ser feito com outro tipo de agentes capazes de exacerbar a asma.

Proíba o fumo

Quer seja resultante do tabaco ou da lareira, o fumo é um dos agentes que agrava a sintomatologia da asma. Repare que o fumo não desaparece completamente se abrir uma janela. Ele permanece no ar mesmo quando o olfacto já não o detecta e ‘contamina’ o ambiente. Este é de longo o factor mais importante para melhorar o ambiente doméstico.

Declare guerra aos ácaros

Os ácaros podem interferir com o controlo da asma. O primeiro passo a dar é reduzir os materiais e objectos que acumulam e atraem pó e são difíceis de limpar, como as cortinas, carpetes e sofás de tecido. No lar de um asmático deve preferir-se soalho de madeira ou tijoleira, os tapetes devem ser frequentemente lavados, e deve privilegiar-se os estores lisos e os sofás de cobertura em pele ou materiais sintéticos. A roupa da cama deve ser lavada uma vez por semana com água quente. Reduzir a acumulação de pó, sobretudo se utilizando um aspirador com filtro HEPA, é uma forma eficaz de reduzir o pó e, consequentemente, os ácaros.

Acabe com a humidade excessiva

A humidade é propícia ao desenvolvimento de fungos ou bolor. Os esporos libertados pelo bolor podem exacerbar a asma, pelo que o excesso de humidade deve ser combatido. As cozinhas, as caves e sobretudo as casas-de-banho são locais propícios ao crescimento de fungos. Ventile ou aqueça frequentemente estes espaços e solucione com rapidez fugas de água ou manchas de humidade. Lembre-se que os fungos também de desenvolvem nos vasos de plantas. Jogue pelo seguro e mantenha os vasos fora de portas. 

Controle o ambiente

A manutenção da asma exige um ambiente equilibrado, quer em termos de temperatura quer em termos de humidade. O ar frio provoca hiperreactividade das vias aéreas, pelo que as casas dos asmáticos devem ser aquecidas sempre que necessário. Mas um aquecimento excessivo também não é recomendável, uma vez que o choque térmico, resultante da diferença da temperatura dentro e fora de casa, pode prejudicar os asmáticos.  O mesmo se passa relativamente à humidade. Níveis acentuados de humidade (acima dos 50%) facilitam a propagação dos fungos. Mas um ar demasiado seco irrita a árvore respiratória. O ideal é manter um ambiente equilibrado, ameno e confortável.

Evite os químicos

Muitas vezes, na ânsia de manter a casa limpa e livre de alergénios, incorre-se no erro oposto. O uso de produtos de limpeza com substâncias e cheiros muito activos e agressivos é desaconselhável. Os químicos que ficam no ar das casas podem exacerbar a asma. Os ambientadores, incensos e velas de cheiro estão, igualmente, proibidos.

Mesmo com os produtos de cosmética deve haver cuidado. É sempre aconselhável o uso de produtos de higiene e cosmética sem perfume.

Abre-se uma excepção para o uso de pesticidas para o controlo de pragas de insectos, que também estão incluídos na lista de desencadeantes da asma (as baratas, por exemplo, libertam substâncias alergénicas). Esses produtos devem ser usados com precaução, sem cometer excessos e durante períodos em que o(s) asmático não esteja(m) em casa.

Fonte:
American Lung Association (www.LungUSA.org)