Asma e dieta mediterrânica – o que comer para controlar a doença?

Longe vai o tempo em que a única relação percebida entre asma e alimentação tinha que ver com a evicção dos alergéneos alimentares. Estudos têm vindo a indicar que certos alimentos têm um efeito protector relativamente à asma e alergias, prevenindo o seu aparecimento nas crianças e contribuindo para o controlo da sintomatologia nos adultos. Por isso, esteja atento aos seus hábitos alimentares, porque o que come pode influenciar o modo como respira. 

Investigadores portugueses demonstram que dieta mediterrânica ajuda a controlar a asma 

Um grupo de investigadores portugueses publicou no passado mês de Julho um estudo, na reputada revista científica Allergy, que concluiu que a adopção de uma dieta de estilo mediterrânico está associada a uma redução em cerca de 80% do risco de os asmáticos terem a doença mal controlada.  

A equipa multidisciplinar, composta por cientistas das Faculdades de Medicina e de Ciências da Nutrição da Universidade do Porto e do Serviço de Imunoalergologia do Hospital S. João, considerou mesmo que a dieta mediterrânica é um “cocktail de componentes potencialmente protectores na asma”. 

Estudos anteriores tinham demonstrado que este tipo de dieta previne o aparecimento de asma e rinite alérgica nas crianças, mas desconhecia-se, até agora, o impacto que a adopção deste padrão alimentar teria nos adultos. Foi neste ponto que a equipa de investigação se focalizou, com o objectivo de perceber os efeitos desta dieta na asma de pacientes adultos. 

Os cientistas avaliaram a ingestão alimentar, a actividade física, o índice de massa corporal e parâmetros de inflamação (óxido nítrico exalado – FENO), função respiratória e sintomas da asma, em 174 adultos com asma, com uma média de idades de 40 anos.

Os resultados permitiram concluir que os asmáticos que tinham a doença controlada (apenas 23%!) ingeriam maiores quantidades de fruta fresca e menores quantidades de álcool.

A adopção de um estilo de alimentação mediterrânico estava associada a uma redução de 78% do risco de ter a doença não controlada, independentemente de outros factores como o género, a idade, a escolaridade, a ingestão calórica total ou a toma de medicação inalada. 

A ingestão de fruta foi um dos factores com maior destaque na melhoria do controlo da asma, dado que os investigadores do Porto verificaram que uma ingestão diária de fruta fresca superior a 300g estava associada a uma diminuição de 71% do risco de ter asma não controlada. 

De destacar ainda o consumo de frutos secos associado a uma melhor função respiratória, e o consumo elevado de etanol a triplicar a probabilidade de ter asma não controlada. 

Mas afinal, em que consiste a dieta mediterrânica? 

A tradicional dieta da bacia do Mediterrâneo é conhecida por possuir propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias que promovem um melhor controlo de várias doenças crónicas. A comunidade científica acredita que é a acção integrada dos vários nutrientes presentes na dieta mediterrânica que é benéfica para a saúde.  Este tipo de dieta caracteriza-se pelo elevado consumo de:

  • Hortofrutícolas
  • Leguminosas
  • Cereais inteiros
  • Frutos secos
  • Azeite
  • Peixe fresco

 Pelo consumo moderado de:

  • Lacticínios
  • Álcool

 Pelo consumo reduzido de:

  • Carnes vermelhas
  • Produtos processados

Mais do que uma dieta, um estilo de vida… 

Para além da adopção de um padrão alimentar saudável, também a prática de exercício e o controlo do peso têm um efeito positivo na saúde dos asmáticos. E atenção: para além da adopção deste tipo de dieta, poderá importar também a origem dos produtos, ou, pelo menos, a forma como foram produzidos ou cultivados.

Assim, sempre que possível, opte por produtos biológicos (já pensou em cultivar uma pequena horta em casa?) e alimentos frescos. 

Fontes:

http://www3.interscience.wiley.com/cgi-bin/fulltext/120083738/HTMLSTART

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Asma subdiagnosticada em Portugal

O diagnóstico de asma continua a aumentar em Portugal, designadamente em idades pediátricas. Ainda assim, os especialistas admitem que a doença está subdiagnosticada. O tratamento também deixa algo a desejar. Apesar da subida com as despesas em medicamentos, mais de 60% dos doentes dizem que não têm a asma controlada.  

Mais de 40% dos portugueses têm sintomas respiratórios significativos. As queixas alérgicas atingem cerca de um quarto da população. Os números são do Observatório Nacional das Doenças Respiratórias (ONDR) e da Associação Nacional de Tuberculose e Doenças Respiratórias (ANTDR). O rastreio foi efectuado em Lisboa, Cascais, Vila Nova de Gaia e Coimbra, por ocasião do Mês do Pulmão. 

Cerca de 14% dos portugueses submetidos ao rastreio sofriam de asma e cerca de metade dos doentes com asma sofriam também de rinite alérgica. Mais de 50% dos inquiridos referiam queixas respiratórias, nomeadamente tosse crónica, pieira e dispneia (falta de ar). 

Este rastreio revelou, também, que 26% dos inquiridos sofriam de rinite alérgica e 9,4% tinham síndromes obstrutivos, o que apontava para a existência de doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC), embora só 7,3% referissem sofrer da doença. Só 27% das pessoas rastreadas haviam sido vacinadas contra a gripe. Outros dados curiosos apontam para uma taxa de 16% de pneumonia e 4% de tuberculose.  

Os indivíduos que participaram neste rastreio, 812 homens (43%) e 1086 mulheres (57%) com uma idade média de 47 anos, foram submetidos a vários exames, como a espirometria (provas de função respiratória). 

Estes resultados têm de ser interpretados com cuidado pois não representam a população em geral mas sim quem quis fazer o rastreio, no entanto estão globalmente de acordo com outros dados disponíveis em Portugal.   

Mortalidade por asma desce “de forma clara e consistente” 

De acordo com o Relatório do Observatório Nacional das Doenças Respiratórias (ONDR) de 2007, a asma estará subdiagnosticada em Portugal. O European Community Respiratory Survey (ECRHS) apontava para uma prevalência de 4,5%, mas o facto de mais de 20% dos inquiridos referirem sibilância no último ano sugeria uma provável situação de subdiagnóstico da doença. 

No estudo ISAAC sobre a asma em idade pediátrica, a prevalência de asma atingia os 12,8% em 1994/95 e de 15,7% em 2000/2001, o que representa um aumento de 23%. A justificação residirá, pelo menos em parte, nas alterações ambientais. 

Quanto à mortalidade por asma, diz o Observatório, tem vindo a descer de forma “clara e consistente”, algo que terá a ver com a introdução de medicamentos mais eficazes e seguros e com um maior controlo dos doentes.

Segundo o Instituto Nacional de Estatística, em 1994 morreram 281 pessoas devido à asma (2,8% da mortalidade total), das quais 153 do sexo masculino. Em 2004, foram 111, ou seja, 1, 05% do total, das quais a maioria era do sexo feminino. Na esmagadora maioria dos casos, as vítimas tinham mais de 65 anos, o que poderá ser explicado pelas comorbilidades características do mais idosos, designadamente DPOC concomitante. Abaixo dos 15 anos, a mortalidade por asma não ultrapassou 1% do total. 

Há alguma região onde o risco de morte por asma seja maior? Parece que sim. Segundo os dados do Observatório, a região do Algarve é aquela que regista maior número de mortes por essa causa, enquanto o Norte é o que regista a taxa mais baixa. 

Quem analisa os dados de 1995 a 2006 apercebe-se facilmente de uma tendência para uma redução do número de internamentos por asma. Em 1994, ultrapassaram os 5 mil. Já em 2006 rondaram os 3.300. No entanto, de 2005 para 2006, houve um aumento desses internamentos em todo o país, mais acentuado no Centro e no Alentejo. As razões estão por apurar. 

Curiosamente, os internamentos por asma são mais frequentes nos grupos etários mais jovens, entre os 0 e os 14 anos de idade. 

As doenças respiratórias, com a pneumonia à cabeça, representam 14% dos internamentos nas especialidades médicas (não cirúrgicas) em hospitais portugueses, sendo a média de internamento de 10,5 dias (superior à média, que rondou os 7 dias). No total, as doenças respiratórias foram responsáveis por 865 mil dias de internamento. Cerca de 15% destes doentes acabariam por falecer.  

As mortes por doenças respiratórias correspondem a cerca de 12% dos óbitos em Portugal, sendo a terceira causa de morte atrás das doenças cardiovasculares e do cancro.  

Apenas 7,9% dos doentes consideram que a sua asma está controlada 

Ao longo dos últimos anos, tem-se insistido muito na necessidade de controlar a asma, passando-se a mensagem de que é perfeitamente possível (con)viver com a doença e ter uma boa qualidade de vida. Mas será que os doentes estão a atingir esse objectivo? A resposta é não. 

De facto, apenas 7,9% dos doentes consideram que têm a asma controlada, como mostra um estudo realizado em 2006. Mais de 61% dos doentes entendem que a sua doença está mal controlada e 30,9% dizem que está parcialmente controlada.  

Estes fracos resultados vão contra as expectativas geradas pelos programas lançados nesta área, tanto a nível nacional como internacional, pondo em causa a actual abordagem dos doentes asmáticos.  

Afinal, o que estará a falhar? “Serão então os doentes que não cumprem as terapêuticas, para o que poderá contribuir a sua baixa expectativa de controlar a doença? Serão as terapêuticas instituídas que são inadequadas, já que a evidência científica diz que terapêuticas correctas levam ao controlo da asma na esmagadora maioria dos doentes?”, questiona o Observatório.   

Factura com broncodilatadores e antiasmáticos aumentou 23% 

Apesar deste aparente falhanço, as despesas com medicamentos para a asma não param de subir. Em apenas três anos (2003 – 2005), a factura com broncodilatadores e antiasmáticos aumentou 23%, sobretudo à conta dos doentes.

Em 2005, os utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS) pagaram do seu próprio bolso cerca 32% das despesas com medicamentos para a asma. Em 2003, haviam pago 30% (menos oito milhões e meio de euros).

Isto significa que, na prática, os doentes pagam cada vez mais pelos fármacos que usam, o que poderá ficar a dever-se a um aumento dos preços de venda ou à prescrição de medicamentos mais caros. 

O salbutamol continua a liderar as vendas, embora os medicamentos que registaram uma maior subida, em termos de embalagens vendidas, tenham sido o formoterol e o brometo tiotrópio. A associação fluticasona + salmeterol subiu 48%. 

O Observatório assinala o aumento da dispensa das associações broncodilatadores de longa acção – corticóide inalado como “um sinal positivo”, sugestivo de uma melhor adesão às normas terapêuticas, embora pergunte quantos doentes necessitariam destes fármacos e não os adquirem porque pura e simplesmente não têm dinheiro. No entanto, assinala, como um sinal negativo, o facto de a medicação de socorro ser a que mais embalagens vende. 

O medicamento que mais despesa acarreta para o SNS é, de longe, o montelucast, que ocupa a 35ª posição no ranking dos 100 medicamentos que mais gastos implicam para o SNS. 

Apesar do aumento do número de embalagens vendidas e dos custos com os fármacos, apenas são dispensadas cerca de 3 milhões de embalagens de broncodilatadores e antiasmáticos por ano. Tendo em conta prevalência de asma e de DPOC e as estimativas de doentes que necessitariam de fazer terapêutica continuada, o Observatório aponta para uma “clara situação de subtratamento”. 

O Relatório termina dizendo que existem indicadores favoráveis que encorajam a seguir em frente, mas sem esquecer que as doenças respiratórias, designadamente a asma, são um problema mundial, e não apenas português, adivinhando-se um longo e difícil caminho pela frente.  

 

Probióticos protegem de infecções respiratórias por mais de 6 anos

Investigadores finlandeses sugerem que os probióticos podem ajudar os bebés a combater as doenças respiratórias. Num artigo científico publicado recentemente no jornal médico Pediatrics, os cientistas da Helsinki University Central Hospital (Finlândia) defendem que os probióticos e prebióticos (bactérias benéficas para o nosso organismo) podem promover a maturação do sistema imunológico, prevenindo o desenvolvimento de doenças respiratórias e alérgicas.

Assim, a equipa de investigação administrou probióticos a grávidas nas quatro semanas que antecederam o parto. Às crianças foi administrado, diariamente, um misto de bactérias (que também se podem encontrar no leite materno) até aos 6 meses de idade. Com 2 anos, as crianças que tinham tomado probióticos registaram, em média, 3,7 infecções respiratórias, enquanto que as crianças que não foram sujeitas a estas bactérias tiveram 4,2 infecções das vias aéreas. 

Fontes:

http://pediatrics.aappublications.org/cgi/content/abstract/122/1/8?maxtoshow=&HITS=10&hits=10&RESULTFORMAT=&fulltext=Probiotic+ 

 

Maioria das crianças alérgicas ao leite poderão ingerir alimentos cozinhados com leite fervido a alt

Um trabalho de investigação publicado no Journal of Allergy and Clinical Immunology demonstrou que a maioria das crianças alérgicas ao leite (78%) podem tolerar este alimento desde que seja sujeito a temperaturas elevadas.

De acordo com o avançado pela equipa de investigação da Mount Sinai School of Medicine, em Nova Iorque (EUA), as crianças alérgicas ao leite reagem a uma proteína específica presente neste alimento que pode ser eliminada quase na totalidade se o leite for aquecido a altas temperaturas.

Para confirmar a hipótese, os investigadores deram alimentos, que contêm leite extensamente aquecido, a uma centena de crianças alérgicas. Às crianças que toleraram esses alimentos, foi dado depois leite não aquecido. As crianças que toleraram os alimentos com leite fervido mas reagiram ao leite não aquecido foram avaliadas novamente mais tarde. Os resultados mostram que, três meses depois, as crianças eram mais tolerantes à caseína do que no início do estudo.

Este é um dos estudos recentes que estão a abrir uma nova tendência terapêutica na alergia alimentar induzindo a tolerância ao alimento que poderá curar este tipo de alergia. 

Fontes:

http://www.jacionline.org/article/S0091-6749(08)01111-1/abstract 

 

Trovoada: é um factor de risco?

A trovoada parece aumentar o risco de ter uma crise de asma. Um estudo publicado no jornal Thorax concluiu que mais de 28 mil das 215 mil visitas à urgência relacionadas com a asma ocorreram nos dias a seguir a trovoadas, o que representa uma incidência pelo menos 3% superior. Percentualmente, pode parecer pouco, mas, na realidade, estamos a falar de milhares de casos, alguns dos quais potencialmente fatais.

Embora as razões ainda sejam desconhecidas, os cientistas acreditam que as trovoadas possam espalhar substâncias poluentes relacionadas com a asma, bem como fraccionar as partículas de pólen, fazendo com que entrem mais facilmente nas vias aéreas. 

Fontes:

http://thorax.bmj.com/cgi/content/extract/63/7/659-a 

http://www.nytimes.com/2008/07/29/health/29real.html?_r=1&adxnnl=1&oref=slogin&adxnnlx=1217343740-/w8WAs2iSJDUHfBNfAOBew 

 

Natação antes dos seis meses pode ser desaconselhável

Um novo estudo, desenvolvido na Noruega, mostra que os bebés cujas mães padecem de doenças alérgicas e asma têm um risco aumentado de desenvolver problemas respiratórios no caso de frequentarem a piscina nos primeiros meses de vida.

Estudos anteriores já haviam apontado para uma relação entre a natação e as infecção das vias aéreas em crianças, sugerindo-se que os factores ambientais, tais como substâncias irritantes presentes nas piscinas, poderiam afectar o pulmão e contribuir para o desenvolvimento de doenças respiratórias, como a asma.

É importante salientar que estes efeitos só foram observados nos primeiros meses de vida altura de maior imaturidade das vias aéreas.

Fontes: 

http://www.sciencedaily.com/releases/2008/04/080415111646.htm 

 

Dieta pobre em sal parece não ter influência no controlo da asma

Afinal, uma dieta pobre em sal parece não ter influência no controlo da asma. Ao contrário do que alguns estudos sugeriam, investigadores da Universidade de Nottingham não encontraram qualquer relação entre a redução do consumo de sal e a melhoria dos sintomas. 

O estudo analisou cerca de 200 indivíduos, tendo-se comparado as alterações na reactividade brônquica nos doentes asmáticos que seguiram uma dieta pobre em sódio durante seis meses e nos doentes que não seguiram essa mesma dieta. Os resultados surpreenderam: não houve diferenças entre os dois grupos. “Ficamos desapontados”, confessa o Dr. Pogson, autor do estudo.

Embora o sal possa não ter efeitos sobre a asma, ele continua a ser um dos principais factores de risco para a hipertensão e para as doenças cardiovasculares, pelo que a sua redução é sempre aconselhável. 

Fontes:

http://www.sciencedaily.com/releases/2008/07/080715071409.htm

 

Risco de asma aumenta em crianças seropositivas para o VIH em tratamento

 As crianças seropositivas que tomam medicamentos anti-VIH recorrem mais à medicação contra a asma. Num estudo agora divulgado, cerca de um terço das crianças infectadas pelo vírus da imunodeficiência adquirida que estavam a tomar antiretrovirais precisavam de tomar também anti-asmáticos. Nas crianças que não tomavam antiretrovirais, apenas 11,5% precisavam de medicamentos para a asma.

A explicação estará nos níveis de CD4. William Shearer, professor de Pediatria e Imunologia em Houston e médico no Hospital de Crianças do Texas, nos Estados Unidos, lembra que os níveis de CD4, associados com a inflamação, aumentam nas crianças tratadas com terapia antiretroviral. Quando os níveis de CD4 diminuem, também diminuem os sintomas de asma. 

Fontes:

http://www.sciencedaily.com/releases/2008/07/080701165017.htm 

http://www.jacionline.org/article/S0091-6749(08)00941-X/abstract  

 

Bombeiros têm queixas respiratórias semelhantes às dos grandes fumadores

Um quinto dos bombeiros apresenta lesões nas vias respiratórias semelhantes aos grandes fumadores com mais de 40 anos. A conclusão é do “Estudo sobre a saúde do bombeiro português e impacto respiratório desta actividade”, da responsabilidade da Associação Chama Saúde.

Ao todo, mais de 20% dos bombeiros queixam-se de dificuldades em respirar, pieira e dores no peito. Os sintomas referidos são compatíveis com doenças como a asma ou a doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC).

Segundo a pneumologista Cecília Longo, os dados recolhidos neste estudo são “preocupantes”, sobretudo quando se sabe que 47% dos bombeiros analisados são fumadores e 26% são ex-fumadores.

O objectivo do estudo é chamar a atenção para a necessidade de intervir junto destes profissionais, designadamente através da disponibilização de equipamento protector.

Fontes:
http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/363479
 

 

Amendoins na gravidez podem aumentar o risco de asma

A ingestão de amendoins e alguns outros frutos secos durante a gravidez pode aumentar em 50% o risco de as crianças desenvolverem asma, revela um estudo publicado recentemente no American Journal of Respiratory and Critical Care Medicine.

Assim, por exemplo, as crianças cujas mães haviam comido uma sanduíche de manteiga de amendoim por dia tinham um risco aumentado de asma.

Saskia Willers, da Universidade de Utrecht, afirma, porém, que o consumo moderado não parece ter qualquer efeito. Segundo a investigadora, ainda é cedo para aconselhar uma modificação nas dietas das grávidas, sendo necessários mais estudos que confirmem estes dados.  

 

Fontes:

http://www.msnbc.msn.com/id/25687224/