Os bebés expostos habitualmente ao ar saturado do cloro das piscinas cobertas correm maior risco de desenvolverem asma do que os que nadam ao ar livre. Esta é uma das conclusões de um estudo publicado numa das últimas edições do Pediatrics, o jornal oficial da Academia Americana de Pediatria.
“Os nossos dados sugerem que a prática de natação em piscinas cobertas está associada a alterações das vias respiratórias que, para além de outros factores, parecem predispor as crianças ao desenvolvimento de asma e bronquite crónica”, explicam os investigadores belgas que assinam o estudo. As crianças que estavam igualmente expostas ao fumo do tabaco corriam um risco ainda maior.
O estudo partiu da ideia de que os gases irritantes e os aerossóis que contaminam o ar das piscinas cobertas poderiam afectar o epitélio pulmonar e aumentar o risco de asma entre as crianças. Para tanto, foram analisadas 341 crianças entre os 10 e os 13 anos de idade. Os resultados confirmaram a hipótese inicialmente levantada, mostrando a existência de uma associação entre as piscinas cobertas e a asma.
Embora alguns pais vão pensar duas vezes antes de levar os seus filhos a uma piscina coberta (desinfectada com cloro), todos concordam que a amostra do estudo é reduzida e que é preciso continuar a investigar.
Fontes:
http://pediatrics.aappublications.org/cgi/content/short/119/6/1095
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