Embora a asma não tenha cura, o que significa que irá acompanhá-lo durante a vida, não quer dizer que seja fatal. Pelo contrário é raro a asma ser causa de morte.
É verdade que ainda há pessoas que morrem com asma em todo o mundo. Em Portugal os dados oficiais indicam que ocorrem cerca de 100 mortes por asma em cada ano, na grande maioria dos casos na idade adulta. No entanto, os casos de morte por asma são normalmente atribuídos a tratamentos irregulares ou a problemas na adesão aos medicamentos utilizados no controlo da doença.
Os tratamentos actualmente existentes ajudaram a diminuir muito o número de mortes devidas a asma, além de facilitarem a adesão doentes e a sua qualidade de vida. Porém, muitos doentes poderão não estar devidamente informados a respeito dos tratamentos disponíveis no mercado ou poderão menosprezar os sinais e sintomas de agravamento.
Pedir ajuda é essencial, pois a possibilidade de sucumbir a uma crise, se bem que muito remota, é real. Se sentir que a sua asma não está bem controlada, o que poderá estar a provocar-lhe alguma ansiedade, procure o seu médico e coloque-lhe a questão. É possível que haja outro tratamento que se adapte melhor à sua situação.
Caso haja um agravamento súbito dos sintomas, se tiver dificuldade em falar ou a andar, ou sentir-se a desmaiar deverá recorrer imediatamente ao serviço de urgência, onde certamente irão ajudá-lo a recuperar rapidamente.
Entretanto, lembre-se o objectivo é ter uma vida normal e sem “sobressaltos”: a asma não pode ser um “papão”!